Lista de Falsificações e Fraudes das igrejas romana e bizantina

Este tópico pretende ser um compilado, em constante atualização, de fraudes, falsificações documentais e toda a sorte de pseudo-tradições, informações falsas, escritos apócrifos e registros fraudulentos feitos pelos autoentitulados católicos romanos e ortodoxos.

Devido à dificuldade de conciliar a divulgação de conteúdo importante com artigos revisados da própria pesquisa, tornou-se conveniente e útil para o bem comum que este tópico reunisse falsificações comprovadamente mentirosas praticadas por estas religiões e como elas fundamentaram, ou foram usadas, uma série de heresias e desvios doutrinários. 

Naturalmente, o número de fraudes é limitado até onde a minha pesquisa cobriu, muito certamente existem dezenas de outras fraudes que estão ainda ocultas ou foram perdidas pela ação do tempo

Futuramente, gráficos e estudos estatísticos permitiram constatar qual religião produziu mais falsificações e onde se concentram os períodos mais propensos a estes registros mentirosos.

Falsificação

Motivação/Uso

Seita Atribuível

Criação da Falsificação

1. Epístolas do Papa Marcelo

Provar:

 

- Primazia Papal, Supremacia Papal;

 

- Necessidade da ação ou autorização papal para a reunião de qualquer espécie de sínodo;

 

- Que Roma, não Antióquia, é a única igreja fundada por São Pedro que reteve sua autoridade de governo supremo da Igreja.

Romanista

Incerto, provavelmente na Idade Média.

 

2. Doação de Constantino

Provar:

 

- Primazia Papal, Supremacia Papal;

 

- Uso de Imagens Sacras;

 

- Direitos da Sede Papal sobre terras e propriedades na Itália, no Império Romano e em todo o mundo

 

- Doutrina da Plenitudo Potestadis, do governo absoluto temporal (secular) e eclesiástico (supremacia papal)

Romanista

Séc. VIII

3. Atos de Silvestre

Provar:

 

- Uso de imagens sacras;

 

- Embasamento documental antigo da Doação de Constantino

 

Romanista

c. 500 d.C., com interpolações constantes até o século VIII.

4. São Lucas, o evangelista, como pintor de ícones

Provar:

 

- Uso apostólico de imagens sacras, mais especificamente com relatos adicionais embasando a doutrina do culto às imagens.

 

Melquita e Romanista.

Séc. VIII

5. Epístolas de São Dionísio Aeropagita

Provar:

 

- Uso apostólico de imagens sacras. Na apologética iconódula foi utilizada mais especificamente para provar historicamente o culto às imagens.

 

- Em interpolações mais tardias, foi utilizado como evidência documental da Assunção de Maria.

 

Melquita e Romanista.

c. 500 d.C. Interpolações sobre a assunção de Maria foram adicionadas entre os séculos VII e VIII.

6. Concílio Apostólico de Antioquia (57 d.C.)

Provar:

 

- Uso apostólico de imagens sacras.

Melquita e Romanista.

Incerto. Citada pela primeira vez no Concílio iconódula de Nicéia II (787), com possíveis adições e alterações feitas nos séculos posteriores da Idade Média.

7. Lenço de Abgarus, rei de Edessa

Provar:

 

- Uso apostólico de imagens sacras. Especificamente, que o próprio Cristo imprimiu seu rosto num lenço, que seria responsável por muitos milagres

 

Melquita e Romanista.

Séc. VI, aproximadamente

8. Tradição apostólica de imagens e sua veneração, em Gregório II

Provar:

 

- Uso apostólico de imagens sacras e iconodulia

Melquita e Romanista.

Séc. VIII.



"Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que ele detesta: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos." (Provérbios 6:16-19)

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