QUANTO RENDIA A VENDA DE INDULGÊNCIAS?
Que a Venda de Indulgências é um fato histórico nós já provamos. Não que
tal fenômeno dependesse da nossa prova: fora do Brasil qualquer indivíduo,
leigo ou historiador, protestante ou apologista católico, reconhece isto como
óbvio; somente na Banania, covil da ignorância histórica e da apologética
católica mais histérica do mundo, que se precisa provar isto. De qualquer
forma, com a venda de indulgências sendo tratada como fenômeno histórico, vamos
investigar as riquezas de um vendedor de indulgências, baseados nas fontes e
registros daquela própria época.
- Chaucer
O Conto do Perdoador, eixo de nossa análise, faz parte das renomadas
Crônicas de Canterbury, escritas pelo bardo Geoffrey Chaucer entre 1387 – 1400.
As crônicas são consideradas um dos maiores patrimônios literários da cultura
inglesa, sendo também de sumária importância histórica, uma vez que evidenciam
diversas facetas da sociedade medieval, inclusive de sua hipocrisia.
Numa época dominada por privilégios feudais, onde a sua origem
determinava o seu lugar na sociedade, Chaucer superou inúmeras barreiras
sociais, dada a sua origem plebeia. Nascido na “classe-média” londrina, entre
mercadores e produtores de vinho, Chaucer tornou-se pajem de uma senhora
anglo-irlandesa ainda na adolescência, mais tarde ingressando na carreira
militar, acompanhando o Duque de Clarence na invasão da França de 1359, durante
a Guerra dos Cem Anos. Apesar de ter sido capturado no Cerco de Rheims, o
próprio rei fez questão de pagar seu resgate: a exorbitante quantia de £16 [1],
o que, em moeda contemporânea, seria equivalente a 11.610,00 libras esterlinas
(cotação de 2019) [2]; em moeda brasileira da mesma época, seria equivalente a
quase 56 mil reais.
Posteriormente, Chaucer tornou-se mensageiro real e membro do parlamento
inglês, na importante função de Speaker da Câmara dos Comuns (apesar do nome, a
Câmara dos Comuns só passou a aceitar plebeus a partir da República puritana de
Oliver Cromwell, na segunda metade do século 17). Tornou-se também Escriturário
do Rei, Controller of Customs and Justice of Peace,
escudeiro, yeomen e valet of the Chamber, atuando como membro da guarda real.
Explicar a formação do Chaucer, assim como os
cargos contábeis e burocráticos obtidos - meritocraticamente - na sua carreira
é um antidoto preventivo contra todas as críticas mesquinhas e desonestas
de romanistas fanáticos que eu já prevejo de antemão contra este artigo. Se
quiserem, terão que se esforçar mais.
- Quanto Rende a Venda de Indulgências?
No Conto do Perdoador, Chaucer representa os
“perdoadores”, o nome pelo qual se chamavam os vendedores de indulgências da
Igreja, como criaturas corruptas, depravadas e de discurso estelionatário.
Ainda, mais do que pessoas moralmente excretáveis, perdoadores eram pessoas
ricas! Um perdoador nas Crônicas de Canterbury extraia, anualmente, o montante de £60 [3]. Isto quer
dizer que, num período de um ano, um vendedor de Indulgência extraia para si a
quantia 210 mil reais (cotação de 2019); ou 17,5 mil reais mensais, caso o
nosso santo perdoador recebesse um salário mensal, numa suposição anacrônica
óbvia. Isto, é claro, era apenas uma parcela do montante de ouro e prata que
chegava em Roma. Mas as coisas são piores do que você pode pensar, uma vez que
na idade média, o dinheiro tinha um valor muito maior para a economia do que
atualmente.
Lista de soldos do exército inglês. Valores
apresentados pagos por dia de serviço. Fonte: HEATH, Ian. Armies of Middle Ages
vol.1. pp. 5.
Para termos uma noção, a libra, moeda de circulação
com maior poder econômico dentro da Coroa Inglesa, correspondia a um dia de
soldo de um Príncipe no exército inglês. Seriam necessários 60 dias de serviço
sob um contrato militar, ou 100 dias de serviço em regime feudal (os primeiros
quarenta dias eram serviço compulsório não-remunerado), para o Príncipe de
Gales arrendar o que um vendedor de indulgências acumulava em um ano inteiro.
Basicamente, demora dois meses, ou 1/6 de ano, para um Príncipe, o nobre mais
prestigioso abaixo do próprio Rei, arrendar o salário anual de um vendedor de
indulgências.
Para os leigos em câmbio medieval, 12 pences (d.)
equivaliam a 1 shilling (s.), 20 shillings, ou 240 pences, equivaliam a 1 libra
(£). Contudo, deve-se realçar que a libra inglesa não tem o mesmo valor de
libras de outros países. Em Portugal, de acordo com Fernão Lopes, 30 dinheiros
equivaliam a 1,5 libras. Embora a Escócia trabalhasse com o mesmo sistema de
pences, shillings e pounds, a moeda inglesa era mais poderosa que a
escocesa [4]; no nosso período de análise, 1 libra inglesa era equivalente
a 4 libras escocesas [5].
Se um peão galês, com seus dois pences de soldo de
guerra, precisasse acumular o mesmo que um perdoador fazia em um único ano,
seriam necessários 7.200 dias de serviço contínuo, ou 20 anos de seu tempo
de vida. Mas a desigualdade social não acaba aí. De acordo com tabelamentos
históricos aos quais temos acesso [6], um pence era o preço de mercado de
duas dúzias de ovos, ou duas libras de queijo (em torno de um quilo). Se
convertermos o rendimento anual do perdoador para pences, teríamos o montante
de 14.400 d. Com este dinheiro, ele conseguiria comprar 172.800 ovos, ou 14,4
toneladas de queijo, ou 60 cottages (casas com minifúndios), ou 20 casas de
comerciantes de boa condição, ou 25 trajes sofisticados de seda, ou ainda mais
de 7 anos de educação completa na Universidade de Oxford.
Mas e comparado à nobreza? Bom, na Inglaterra,
assim em alguns outros reinos, era possível receber a honraria de cavaleiro
caso suas terras fossem avaliadas em £15 ou mais [7]. Basicamente, um ano de
rendimento do perdoador era equivalente às propriedades de 4 cavaleiros
ingleses; e não falo do rendimento anual dos cavaleiros, mas dos seus
patrimônios totais. Com 15 libras, você poderia comprar o feudo de um cavaleiro
com tudo o que tivesse dentro dele, incluindo os servos. Seriam necessários
1.200 dias de salário de cavaleiro para atingir o rendimento anual do
perdoador, ou 2.400 dias de salário de escudeiro.
Dentre os plebeus, os salários são - não supreendentemente
- modestos. Um carpinteiro recebia 2,8d por dia; um pedreiro e um
mestre carpinteiro recebiam ambos 4d. Em ambiente urbano, o
salário diário de um trabalhador urbano sem qualificação era de 1,5 a 2 d.
Basicamente, o suficiente para comprar diariamente até 2 galinhas ou 48 ovos, o
necessário para um homem pobre manter uma pequena família. Na sociedade
britânica medieval, impostos sobre posses só eram aplicados a partir de uma
vaca ou 4-6 ovelhas. O equipamento de um arqueiro montado era avaliado no valor
de 4 bois (bois eram mais baratos que vacas, por não produzirem leite nem
bezerros).
Profissões mais degradadas, como empregada doméstica (maidservant) ou
guardador de porcos tinha valor estipulador de 0,3 d por dia; ou a miséria
diária de 1 libra esterlina (cotação de 2019). Para estes indivíduos na margem
da sociedade, seriam necessários 120 anos de trabalho contínuo para
atingir o rendimento anual de um vendedor de Indulgências.
Uma ordenança do Parlamento Escocês (1318) exigia que um homem que
acumulava £10 em bens deveria arcar com armadura e um par de armas; escoceses
mais pobres, com avaliados em “uma vaca em bens” (i.e. sujeitos a taxação)
deveriam arcar com uma lança ou com um arco longo e flechas [8]. Estas
ordenanças, que aquantiavam pessoas por renda, partiam do pressuposto que o aquantiado
em questão tinha completos meios de arcar com o armamento sem comprometer suas
finanças; de forma que aqueles que não se apresentavam com o equipamento
aquantiado na cerimônia de inspeção eram expropriados de todos os seus bens por
sua negligência. Usando a taxa de conversão de libra, o escocês melhor
condicionado financeiramente só reuniria 4,17% da renda do perdoador (i.e. £2,5
em moeda inglesa).
Archibald Douglas (4º Earl de Douglas), o magnata mais importante do
reino da Escócia, duque na França e guardião do Castelo de Edimburgo, recebia
dos cofres reais a pensão perpétua de 200 merks anuais (ou 33 libras
inglesas). A pensão do maior nobre da Escócia corresponde somente a 55% do rendimento de um
vendedor de indulgências [9].
- Conclusão
Embora eu já esperasse a desigualdade social ser uma marca da sociedade
medieval católica, foi para a minha própria surpresa o quanto os vendedores de
indulgência, monges membros do Baixo Clero, arrecadavam para benefício próprio;
imagine, então, como bispos e abades deveriam ser abastados, imagine o Papa! Na
verdade, temos informações preciosas sobre o estado de riqueza da Igreja
Católica na Inglaterra neste período tardo-medieval:
“Uma petição no Parlamento dos seus seguidores [n.t. de John Wycliffe]
apontaram que se a Igreja fosse privada de suas propriedades e reduzida a
pobreza evangélica, seria possível financiar 15 novos condados, 15 mil títulos
de cavalaria, 15 universidades, 100 asilos e 15 mil novos ministros do
Evangelho, sobrando ainda vinte mil libras para o Tesouro Real. “ [10]
As 20 mil libras de “resto” da propriedade da Igreja seriam nada menos
que 14 milhões e meio de libras esterlinas atuais. Em reais? 55 milhões!
Detalhe do Painel do Bispo, parte dos Painéis de São Vicente de Fora
(1440-1460/80). O bispo português representado ostenta uma mitra episcopal
completamente coberta de pérolas. Ouro e pedras de topázio constituem os
detalhes da mesma. Sua capa é adornada com detalhes em fios de ouro, o colar em
seu peito trata-se de um disco de ouro adornado de pérolas e uma gema. Os
trajes brancos provavelmente são feitos de seda ou cetim.
Embora “casas conventuais variassem grandemente em tamanho e riqueza" [11], com conventos ingleses poderosos possuindo propriedades por todo o reino da Inglaterra e de Gales, Eileen Power nos dá exemplos de "conventos modestos". Em documentos oficiais da burocracia inglesa, a renda de Rothwell em Northamptonshire era avaliada em documentos oficiais em “£10 10s. 4d. de renda bruta e £5. 19s. 8d. líquida por ano." [11], ou seja, após todas as despesas para a manutenção estrutural, das freiras e das obras de caridade, o convento "pobre" ainda terminava com mais da metade do seu rendimento total. Estariamos falando de um lucro no valor do feudo de um escudeiro de esporas-de-prata (i.e. metade de um "knight's fief"). Power também nos revela que "22 conventos mantinham posses urbanas em 15 cidades, reunindo o valor total de £1076. 11s. 10d. Mas, deste montante, sete casas de Londres eram donas de £969. 11s. 10d." [12]. Concluindo:
"De todas as 106 casas das quais há informação disponível, apenas 7 em 1535 tinham renda anual acima de £450. Os mais ricos eram Syon e Shaftesbury com £1943 e £1324, respectivamente. Logo vinha Barking com £862, Wilton com £674, Amesbury com £595, Romsey com £528 e Dartford com £488 [...] 73 casas tinham menos de £100, das quais 39 na verdade tinham menos de £50" [13]
Crowther nos diz que “a renda do Bispo de Winchester era de aproximadamente £4.000 em tempos medievais" [14]. Isso nos forneceria, em dinheiro britânico moderno, “£2 milhões" [14], ou pouco mais de 7 milhões e meio de reais anualmente.
Não é à toa que o próprio John Fisher, bispo católico notório pela sua perseguição ao Protestantismo no reinado de Henrique VIII, comentava sobre como a rotina episcopal era um empecilho para o próprio exercício sacerdotal:
"De todas as 106 casas das quais há informação disponível, apenas 7 em 1535 tinham renda anual acima de £450. Os mais ricos eram Syon e Shaftesbury com £1943 e £1324, respectivamente. Logo vinha Barking com £862, Wilton com £674, Amesbury com £595, Romsey com £528 e Dartford com £488 [...] 73 casas tinham menos de £100, das quais 39 na verdade tinham menos de £50" [13]
Crowther nos diz que “a renda do Bispo de Winchester era de aproximadamente £4.000 em tempos medievais" [14]. Isso nos forneceria, em dinheiro britânico moderno, “£2 milhões" [14], ou pouco mais de 7 milhões e meio de reais anualmente.
Não é à toa que o próprio John Fisher, bispo católico notório pela sua perseguição ao Protestantismo no reinado de Henrique VIII, comentava sobre como a rotina episcopal era um empecilho para o próprio exercício sacerdotal:
“Indo para lá e para cá, o tempo tem passado e neste meio-tempo nada foi
feito exceto comparecer a entradas triunfais, receber embaixadores, assombrar
as cortes dos príncipes e coisas semelhantes: de forma que grande despesas são
feitas, as quais poderiam ter sido melhor investidas de outras formas.” [15]
O pensamento de Fisher era atípico de um bispo católico, reconhecido até
mesmo pelos seus oponentes protestantes. A grande maioria dos bispos medievais
passavam anos sem visitar suas próprias dioceses, preferindo viver nas cortes
dos reis e dos principais nobres do reino, deixando igrejas e congregações dele
dependentes completamente desamparadas. Quando ascendiam a cardeais, a maioria
passava a maior parte do seu tempo na corte papal, em Roma, ou em Avinhão, ou
seguindo o Papa aonde quer que ele estivesse. Pegando um dos exemplos mais
infames, Cesare Bórgia nascera como um dos vários bastardos do Cardeal Rodrigo
Bórgia. Mas, por conta do viés segregacionista das leis canônicas,
bastardos não poderiam ocupar episcopados. Após o Papa Sixtus IV “dispensar”
sua bastardia em 1480 (obviamente por razão de suborno), Cesare se tornou Bispo
de Pamplona aos 15 anos. Aos 16, quando Rodrigo ascendeu ao Papado como
Alexandre VI, Cesare ganhou o título de Arcebispo de Valência e cardeal da Igreja
[16]. Só havia um detalhe nisto tudo: Cesare não nasceu na Espanha, nunca viveu
na Espanha e nunca visitou seus episcopados; sua estadia em Navarra (que
hospadava o bispado de Pamplona) ocorreu pouco antes da sua morte, quando
já havia abandonado o cardealato para atuar como mercenário, morrendo durante
um cerco, como um soldado comum [16].
Durante o episcopado de Fisher, “Cardeal Thomas Wolsey, chanceler de
Herique VIII (1509-1547) obteve poderes de Legado Papal e a aprovação do Papa
para fechar pequenos mosteiros e conventos que possuiam menos de sete
residentes" [17]. Estes mesmos mosteiros, enquadrados no decreto de 1536, eram tabelados
com “uma renda anual inferior a £200" [18]. Isto significaria
dizer que mosteiros praticamente extintos ainda acumulavam rendas per capitas
com, no mínimo, o valor exato da pensão real do magnata de Douglas.
Papa Gregório Magno (r. 590-604), representado como um Papa do século XVII. Note a tiara papal totalmente encrustada de pérolas.
Na Escócia, “os mosteiros foram promovidos de todas as maneiras possíveis por reis e
nobres, mas às custas da modesta igreja paroquial". Não surpreende
que “quando a tempestade da Reforma se desenvolveu, as ricas casas
religiosas pagaram o preço pelas injustiça e negligência das paróquias, sendo
todas varridas da existência." [18]
O estado deplorável do povo escocês é descrito a seguir:
“Mesmo os muito pobres que sobreviviam de esmolas estavam ofendidos com
os frades mendicantes que tomavam as esmolas de suas bocas, o que gerou a 'The
Beggars Warning' de Janeiro de 1558, exigindo que os frades se removessem do
reino. Isto era frequentemente agravado pela ausência de padres paroquiais -
com as rendas paroquiais sendo desviadas - e a falta de supervisão dos bispos.
A renda advinda de terras monásticas encorajavam abades e monges a se
apropriarem de sua riqueza. Também jogava sal nas feridas do povo comum que era
pesadamente oprimido para pagar aluguéis (n.t. para a Igreja) e dizímos
de sua magra produção de cevada, aveia, gado, ovos, leite e queijo. Até a morte
significava tributo ou pagamento tomado pela Igreja, que geralmente se
apropriaria do animal mais valioso e da melhor roupa do defundo.
[...]
Ganância era um dos principais fatores nas relações com a Igreja, que
pelo final do século XV era dona de mais da metade da riqueza da
Escócia, principalmente na forma de terras [...] Alexander Stewart,
filho natural de Jaime IV, manteve a abadia de Dunfermline e o priorado de
Coldingham, sendo feito Arcebispo de St. Andrews quando atingiu os doze
anos. Jaime V não foi melhor, com seu filho mais velho Jaime
apontado Abade de Kelso aos cinco anos e de Melrose quando atingiu
quatorze. Seu filho mais novo, também Jaime (Regente Moray) foi Prior
de St. Andrews aos cinco anos; Robert era Abade de Holyrood
aos cinco; John Prior de Coldingham aos dez. Adam,
outro filho natural, foi feito Prior de Charterhouse, Perth [...] Outras
objeções diziam respeito a clérigos ausentes e a doação de livings (n.t.
benefícios eclesiásticos) de bispos para mosteiros, desviando para
estes dízimos de uma paróquia [...] As Sés de St. Andrews, Elgin a Aberdeen
praticamente se tornaram apanatos hereditários das famílias Stuart,
Hepburn e Gordon, respectivamente. " [18]
Papa Pio XII (1939-1958) em seus trajes papais típicos. Antes do
Vaticano I, os papas utilizavam uma tiara composta por três coroas de ouro. Por
conta do Concílio, os trajes que evocavam uma aura de pompa foram abandonados,
na tentativa de emular mais sobriedade e modéstia no Trono de São Pedro.
Com tudo
isto exposto, é difícil não crer o quão afastada de suas raízes apostólicas a
Igreja Romana esteve. Esta ostentação deliberada de riqueza não é meramente
imoral, é pornográfica, vaidosa e avarenta. Graças a Deus, a Reforma surgiu
como uma voz no deserto contra toda esta apostasia. Sejamos gratos por isto.
Com Deus e armas vitoriosas,
Pedro Gaião.
FONTES:
[1] CROW, M. M. OLSON, C. C. Chaucer life-records. Oxford, 1966. pp. 24-25. Disponível em: <http://sites.fas.harvard.edu/~chaucer/special/varia/life_of_Ch/life-ran.html>. Acesso em 13 de maio de 2020.
[2] CLARK, G. The Annual RPI and Average Earning for Britain: 1209 to
Present (New Series), 2017.
[3] FIENNES, J. Origins of English Surnames. Crowood Press, 2005.
[4] OLD SCOTTISH MONEY. John Gray Centre. Disponível em: <https://www.johngraycentre.org/about/archives/old-scottish-money-research-guide-7/>. Acesso em 13 de maio de 2020.
[4] OLD SCOTTISH MONEY. John Gray Centre. Disponível em: <https://www.johngraycentre.org/about/archives/old-scottish-money-research-guide-7/>. Acesso em 13 de maio de 2020.
[5] The Scottish Archive Network. Disponível em:
<https://www.scan.org.uk/researchrtools/scots_currency.htm>. Acesso em 18 de maio de 2020.
[6] CROWTHER, D. Medieval Prices and Wages. Disponível em: <https://thehistoryofengland.co.uk/resource/medieval-prices-and-wages/>. Acesso
em 13 de maio de 2020.
[7] FIENNES. Ibid.
[8] BROWN, K. M. The Records of the
Parliaments of Scotland to 1707. St. Andrews, 2007-2020. Disponível
em: <https://www.rps.ac.uk/search.php?action=print&id=304&filename=roberti_trans&type=trans>.
Acesso em 13 de maio de 2020.
[9] MAXWELL, Sir Herbert. A History of the House of Douglas. Freemantle,
London, 1902. pp. 130.
[10] REXROTH, K. Communalism: from its origins to the 20th century.
Cap. V: John Wycliffe, The English Peasants’ Rebellion. Disponível em:
<https://libcom.org/library/5-john-wycliffe-english-peasants%E2%80%99-rebellion?fbclid=IwAR0v5_KfpYYt5MFWfSFJdKCNmUQ2ZC7XzM0utEu_lV6iWjC7Ixsyu0H7Ge0>. Acesso em
13 de maio de 2020.
[11] POWER. E. Medieval English Nunneries c. 1275 to 1535. Cambridge University Press, 2012. pp. 98. Disponível em: <https://www.gutenberg.org/files/39537/39537-h/39537-h.htm>. Acesso em 23 de maio de 2020.
[12] ibid. pp. 99.
[13] ibid. pp. 2-3.
[14] CROWTHER, D. Medieval Prices and Wages.
[11] POWER. E. Medieval English Nunneries c. 1275 to 1535. Cambridge University Press, 2012. pp. 98. Disponível em: <https://www.gutenberg.org/files/39537/39537-h/39537-h.htm>. Acesso em 23 de maio de 2020.
[12] ibid. pp. 99.
[13] ibid. pp. 2-3.
[14] CROWTHER, D. Medieval Prices and Wages.
[15]
CROWTHER, Bishop John Fisher. Disponível em: <https://thehistoryofengland.co.uk/resource/bishop-john-fisher/>.
Acesso em 13 de maio de 2020.
[16] MALLET, M. E. Encyclopaedia Britannica: Cesare Borgia. Disponível em: < https://www.britannica.com/biography/Cesare-Borgia>.
Acesso em 13 de maio de 2020.
[17] The Reformation: Monks and People. Disponível em: <https://www.thereformation.info/monkspeople/>. Acesso em 18 de maio de 2020.
[18] JOHNSON, B. Dissolution of Monasteries. Disponível em: <https://www.historic-uk.com/HistoryUK/HistoryofEngland/Dissolution-of-the-Monasteries/>. Acesso em 18 de maio de 2020.
[19] The Reformation: Monks and People. ibid.
[19] The Reformation: Monks and People. ibid.
Outro dia eu falei para um católico que as igrejas católicas nos EUA estavam adotando o aniconismo para não serem rejeitadas na sociedade ele disse que era porque a ICAR estava contingenciando gastos e não por causa da questão do escândalo com a idolatria.
ResponderExcluir